#13- Amada por uns, odiada por outros

como você encara a rotina?

Você é do tipo que não vive sem uma rotina estabelecia ou acha que ela é sinônimo de monotonia?

Algumas pessoas veem a rotina como algo indispensável, que funciona como uma bússola no meio do caos dos nossos dias. Outras, como uma gaiola que limita a liberdade. Mas, independente do time que você esteja, o fato é que o ritmo do nosso dia pode definir como nos sentimos e como encaramos os acontecimentos ordinários - e extraordinários também.

Agora, pensa comigo: no meio de um dia que parece girar rápido demais, você já sentiu o alívio de fazer algo que conhece tão bem que já nem precisa pensar pra executar? É aquele momento em que, mesmo que o mundo lá fora esteja sugando suas energias, você encontra um ponto de apoio.

A verdade é que a rotina, quando bem usada, pode ser exatamente isso: um refúgio. São os pequenos momentos do dia que nos dão conforto, previsibilidade, e que tiram o peso de tantas decisões.

É o café da manhã já organizado, o livro aberto na primeira hora da manhã, ou a roupa da academia já separada pra economizar tempo. Esses pequenos rituais nos ancoram e facilitam pequenos passos do nosso dia.

E não, rotina não precisa ser chata. Ela só precisa ser sua.

O importante é que ela não seja rígida demais. Ela não precisa ser um peso. Ter a sensação de que estamos presos a um roteiro, vivendo no automático, não funciona. As brechas são necessárias porque o imprevisto também é gostoso e faz parte.

Por isso, rotina boa é aquela que tem espaço para respirar. Que cria um equilíbrio entre a previsibilidade e a surpresa.

É possível ter hábitos que nos tragam conforto sem perder o brilho das coisas inesperadas. Talvez seja o café que vira um encontro com um amigo, ou a caminhada que se estende para explorar uma rua nova.

Para quem ainda não tem uma rotina definida, sugiro experimentar. E não precisa ser nada grande, você pode começar com pequenas ações:

• Já deixar a roupa de ir trabalhar ou da academia separada para o dia seguinte;

• Separar um momento do seu dia pra ler pelo menos 10 páginas de um livro;

• Associar uma atividade a outra já fixa, como por exemplo: após escovar os dentes, beber 500ml de água.

Esses pequenos gestos criam uma base, um ponto de equilíbrio. Eles não tem como objetivo resolver todos os seus problemas, mas podem mudar como você se sente e te ajudar a ter hábitos benéficos.

A rotina não precisa ser um roteiro fechado. Ela pode ser uma base, um porto seguro que te permita navegar com mais clareza pelos dias. Não se trata de encaixar a vida em uma lista de tarefas, mas de encontrar pequenas âncoras que tragam equilíbrio, conforto e um respiro no meio do caos.

Em vez de pensar nela como uma lista de obrigações, encare-a como uma estrutura flexível que te apoia, te dá espaço para crescer e para improvisar.

E lembre-se: rotina boa é aquela que te deixa em paz, que te ajuda a ser a melhor versão de si mesmo, e pra isso funcionar, ela precisa ser só sua.

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Cartas semanais sobre temas do cotidiano e uma oportunidades de conhecer um ponto de vista para agregar ao seu conhecimento.

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